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Fibra de Aço

Utilização

Utilizadas em sub-base elástica e com cargas médias, com placa média de 1.500,00 m²

A demanda por pisos industriais com maior vida útil tem sido determinante para impulsionar a utilização de novas tecnologias, tanto na concepção do projeto como também na aplicação dos materiais na obra. A partir de 1995, as fibras de aço começaram a ser utilizadas com maior frequência no Brasil. Esse fato foi muito importante para o desenvolvimento do mercado de pisos, pois gerou uma competitividade técnica muito interessante com as soluções predominantemente adotadas no mercado. Isso elevou a necessidade de informações técnicas para seu correto dimensionamento e aplicação na obra.

Aplicação

As fibras de aço devem preferencialmente ter resistência à tração maior que 1.000 MPa e os extremos dobrados para melhorar a ancoragem das fibras dentro da matriz de concreto. As fibras coladas em pentes facilitam o processo de mistura e homogeneização do concreto. Sua função, no caso dos pisos industriais, é reforçar o concreto desempenhando o mesmo papel da armadura tradicional. Uma das vantagens do reforço proporcionado pelas fibras é o fato de estas se distribuírem aleatoriamente no concreto, reforçando a seção do piso em todas as direções.

Execução

O processo de execução é simplificado, devido à eliminação da etapa de posicionamento da armadura, pois as fibras não requerem o uso de espaçadores; o restante do processo é idêntico aos outros sistemas estruturais. As etapas de lançamento, adensamento e acabamento (figura 2) deverão ser realizadas normalmente, mas sempre deve-se contratar empresas que possuam equipamentos adequados para execução de pisos industriais. Ressalta-se também um maior controle nas especificações de lançamento do concreto e na fase de acabamento final da superfície do piso. O processo de execução é, sem dúvida, uma das maiores vantagens das fibras de aço.

Todo processo começa na central de concreto. As fibras são adicionadas diretamente na esteira junto com os agregados graúdos e areia (foto 1), como se fossem um agregado metálico. Nesse caso, nunca se deve adicionar as fibras como primeiro componente. As fibras colocadas na esteira não devem ultrapassar a quantidade de 40 kg/min, evitando-se assim a formação de ouriços no concreto. No caso de adição no canteiro, as fibras também podem ser adicionadas diretamente dentro do caminhão-betoneira, devendo-se, porém, aumentar o intervalo de lançamento das fibras para 60 kg/min. A mistura no caminhão-betoneira segue as recomendações de um concreto convencional.

Recurso para minimizar o aparecimento de fibras é a aspersão de agregados minerais (foto 4) de alta dureza. Esses agregados são comumente utilizados para melhorar a resistência à abrasão da superfície do concreto, porém esse recurso não é obrigatório para se alcançarem resultados satisfatórios quanto ao não aparecimento de fibras na superfície.